sábado, 26 de outubro de 2013

Aprender Dança Oriental...

... não se resume a aprender uma série de movimentos sinuosos. Não.
É TÃO mais do que isso.

Primeiro que tudo, é uma tomada de consciência do MEU corpo. Algumas alunas estranham quando lhes digo para não pensarem no movimento, mas para senti-lo. Por vezes pensar demasiado faz-nos bloquear e pode causar alguma frustração. É normal que depois de ouvir uma explicação, a mente se concentre para executar o movimento XPTO. Mas o importante é não pensar demasiado, deixar fluir e não ficar frustrada, nem zangada se não sair bem às primeiras vezes.

Não estou a conseguir fazer?
Tudo bem, avanço para o próximo e mais tarde volto a tentar.

A Dança Oriental ensina-nos a ser persistentes e, acima de tudo, a respeitar o nosso próprio ritmo de aprendizagem.


A Dança Oriental é também um meio de desenvolvimento pessoal, em particular no que toca à auto-estima e auto-conhecimento.
A minha própria experiência leva-me a acreditar que é possível aprendermos a gostar de nós próprios através da dança. E não me refiro apenas ao aspecto físico. Eu já fui uma pessoa com pouca auto-estima. Hoje aceito o que sou e como sou.
A transformação começa quando começamos a gostar do que o espelho reflecte - independentemente de corresponder ao estereótipo de beleza. Depois dá-se a um nível mais profundo. Todos os problemas não resolvidos (ou como lhes queiram chamar) transparecem na dança, basta estar atento. É como que uma chamada de atenção inconsciente para algum conflito com que temos de lidar.

A Dança Oriental faz-nos a sentir melhor na nossa pele e pode servir como válvula de escape, uma forma de exorcizar o que nos vai na Alma.

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